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Mostrando postagens de março, 2021

Mulheres Samurais

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Tomoe Gozen A sociedade japonesa até os dias atuais têm uma forte hierarquia patriarcal, a história dos grandes feitos em todo mundo é sempre narrado na perspectiva masculina, por isso, não é muito comum ouvir falar de mulheres samurais. Porém, elas exerceram grande papel no período do Japão feudal e foram decisivas nas batalhas. Onna Bugeishas As mulheres samurais, chamadas de Onna Bugeishas, lutavam batalhas defensivas, protegendo castelos e vilas, porém, não era incomum encontrar mulheres na linha de frente, com honra ao lado de homens. Arqueólogos já encontraram em escavações, evidências de mulheres no campo de batalha. BATALHA DE SENBON MATSUBARU Testes de DNA em 105 corpos revelaram que 35 eram femininos. Em duas outras escavações, o resultado foi semelhante. As Onna Bugeisha, além de exímias guerreiras, eram educadas em ciências, matemática e literatura. O treinamento de armas das Onna Bugeishas chamava arte da Naginata, destinado para combates em locais abertos (ver vídeo abaix

Pintoras brasileiras esquecidas do século XIX

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'Canto do Rio', de Georgina Albuquerque (1926). Acervo Museu Antônio Parreiras Discriminadas por seus pares, Julieta de França, Georgina de Albuquerque e Abigail de Andrade têm suas obras revisitadas Anita Malfatti, Djanira, Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Tomie Ohtake, Lygia Pape, Beatriz Milhazes, Abigail de Andrade, Adriana Varejão. Postas assim, lado a lado, parecem muitas as brasileiras que alcançaram fama internacional no mundo das artes plásticas. Mas, para cada uma das que furaram o teto de vidro imposto às mulheres nesta área, há um exército de outras que permaneceram invisíveis. Existe uma névoa que acoberta a lembrança de outras artistas anteriores a Tarsila e Anita Malfatti, como se antes das modernistas simplesmente não tivessem existido artistas do então denominado ‘sexo frágil’. Existiriam artistas mulheres no século XIX? Se sim, quem foram elas? E por que sabemos tão pouco sobre elas?”, escreve a pesquisadora e professora do Instituto de Estudos Brasileiros da U

Contracultura: o desbunde que desafiou os militares e a esquerda ortodoxa

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Gal Costa, Os Mutantes, Jards Macalé, Gilberto Gil (com Torquato Neto), Novos Baianos, Caetano Veloso, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Rogério Duprat, Sérgio Sampaio, Tom Zé e Walter Franco A música Sangue Latino é de 73. Os Secos e Molhados existiram de 71 a 74 em sua formação original. Os Dzi Croquettes de 1972 a 1976. O musical Hair foi encenado de 69 a 71. Andróginos e libertários. Em pleno período do regime de exceção. Foram filhos da contracultura que os militares não reprimiram com a contundência que reprimiram a esquerda ortodoxa, mesmo porque a consideravam meio alienada, visão compartilhada pela esquerda da época. Segundo consta, foi a esquerda da luta armada que apelidou os contraculturais no Brasil de desbundados . A contracultura no BR foi o desbunde.  E a geração que prevalece no país na década de 70 foi exatamente a do desbunde, a do "sexo, drogas e rock'n'roll", da "minha casa no campo, meus amigos, meus discos, meus livro