Sobre mim

Meu nome é Míriam Martinho, sou carioca de nascimento, paulistana de formação e coração, canceriana, cavalo no horóscopo chinês, budista e vegetariana, com um currículo acadêmico muito variado que inclui estudos de música (piano, violão), artes plásticas (FAAP), tradução (Associação Alumni) e Letras (USP).

Trabalhei como tradutora alguns anos e como ativista de vários movimentos sociais (em particular de direitos humanos e saúde) desde 1979, antes de os movimentos sociais se tornarem pelegos. Em ativismo, organizei grupos e eventos dos mais variados, como reuniões, oficinas, debates, palestras e encontros. Participei também de eventos de militância pelos direitos humanos no Brasil e no exterior. Como jornalista, editei várias publicações (revistas, boletins, cartilhas e folhetos) igualmente sobre direitos humanos e saúde da mulher. A partir de 2004, passei também a editar páginas na Web, incluindo este blog (desde 2008), onde falo dos temas que mais me incitam e sensibilizam.

Sou politicamente libertária, ou seja, anti-estatista, e apoio iniciativas que empoderem a população para que ela monitore o Estado e não o contrário. Sou também moralmente libertária, ou seja, defendo a autonomia dos indivíduos, sobre seus corpos e suas vidas, contra quaisquer instituições que queiram restringi-la com base em supostos princípios religiosos ou dogmas políticos (digam-se de esquerda ou direita). Creio que a democracia liberal tem suas limitações, mas é o que de melhor a humanidade já criou para gerenciar a humanidade. Quem atenta contra ela não é meu amigo, independente de sexo, etnia ou orientação sexual.

Escolhi os versos de Torquato Neto, Um Poema, como mote deste blog, porque sempre desafinei do coro dos contentes, inclusive por constatar que geralmente há alguma coisa de errado numa sociedade onde todos parecem cantar em uníssono. Espero que gostem dos temas e das postagens.

Quando eu nasci/ Um anjo morto/Louco solto louco/ Torto pouco morto/ Veio ler a minha mão:/ Não era um anjo barroco:/ Era um anjo muito pouco,/ louco, louco, louco, louco/ Com asas de avião;/E eis que o anjo me disse/ Apertando a minha mão/Entre um sorriso de dentes:/Vai bicho: desafinar o coro dos contentes. Torquato Neto, Um poema, Os Últimos Dias de Paupéria

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